Especialista Jaqueline Luquini explica sobre sua técnica e os cuidados ao realizar a perfuração de orelhas

A fundadora do Damas da Lâmpada alia dicas de materiais biocompatíveis e noções de biossegurança para bodypiercers

Você sabe quais são os critérios para escolher um bom bodypiercer? Às vezes, pensando no próprio bolso, optamos pelo mais barato e não pensamos na nossa segurança e saúde própria. Ou seja, nas mais diversas reações corporais que podem ocorrer.

Entretanto, antes mesmo do valor, precisamos garantir que o profissional bodypiercer siga padrões de qualidade. Afinal, um trabalho mal feito pode causar danos e custar muito mais caro!

Para alcançar um atendimento de qualidade, Jaqueline Luquini, a Dama da Lâmpada – como é conhecida – ressalta que o primeiro passo é procurar um profissional capacitado. “Embora não precise de nenhuma formação profissional para atuar na área, é necessário buscar um profissional habilitado, com curso de capacitação que trate não só sobre as técnicas de perfuração, mas sobre biossegurança, conhecimento de biocompatibilidade das joias, além é claro de saber lidar com intercorrências”.

Jaqueline é enfermeira de formação e atuou na área de assistência hospitalar por 10 anos, atualmente é uma das referências profissionais a empreender no ramo da estética e da perfuração de orelhas. CEO da RioCare Moms, é uma das maiores especialistas quando o assunto é furo de orelha humanizado em bebês, e nesse caminho criou o perfil @damasdalampada no Instagram onde reúne mais de 70 mil seguidores e capacita profissionais que desejam atuar na área.

Como ser um bom profissional bodypiercer?

A especialista comenta que para ser um bom profissional é preciso que se use os melhores materiais: “para realizar um procedimento estéril e seguro” e uma outra tarefa mais importante é acompanhar as clientes nos cuidados pós-procedimento.

A fundadora de cursos, treinamentos e mentorias na área, conta que já formou mais de duas mil alunas pelo Brasil e pelo mundo, mas é reconhecida mesmo pelo feedback que recebe de clientes e alunas.

“É importante realizar uma anamnese e não economizar na qualidade das jóias. Não são recomendados no ato da perfuração bijuterias, prata, semi jóias, jóias sem certificação de procedência, nem materiais que contenham concentração de níquel, cádmio etc” – explicou. A dica sugerida é que se prefira sempre: aço cirúrgico 316L ou titânio.

Dicas para quem está começando na profissão

Ter foco é essencial. “A primeira coisa é subnichar. Parece contra intuitivo isso, né? A maioria segue o caminho de querer dominar todas as técnicas, saber um pouco de tudo, mas aí acaba sabendo muito de nada” – relata Jaqueline, que diz que “com os tatuadores é mais comum serem reconhecidos por uma técnica específica, mas os piercers ainda acham que quanto mais áreas de perfuração melhor e esse é o pior caminho para quem deseja ser reconhecido”.

Buscar a diferenciação do mercado depende da “lacuna” que esse nicho oferece. Jaqueline também reforça que para ter destaque tem que saber buscar aquilo que agrega e deixa seu trabalho mais potente. No seu caso, ela percebeu que os pais não desejavam fazer os furos de seus bebês na farmácia e nem em estúdios de tatuagens. A criação de um espaço acolhedor fez total sentido e atingiu o ideal.

“Minhas alunas e eu dizemos que trabalhamos com ‘furo de orelha humanizado’, não dizemos ‘sem dor’, pois não seria verdadeiro, mas é possível sim, fazer um procedimento sem traumas que passa pelo acolhimento, pela transparência, além do uso de conhecimentos de acupuntura e outras técnicas que tornam aquele momento memorável para os pais e os bebês” – relata Jaqueline que ainda conta que o termo “humanizado” é duramente criticado por alguns piercers, mas que ela não liga.

“Minha preocupação é com a segurança e qualidade do serviço prestado para as minhas clientes e alunas”.

Conheça mais sobre Jaqueline Luquini: https://instagram.com/damasdalampada

Imprensa Concedida por: Roberta Nuñez – https://instagram.com/rnassessoriaimprensa