Os Garotin celebra um ano do álbum de estreia vencedor do Grammy Latino, “Os Garotin de São Gonçalo”
crédito Fernando Schlaepfer
Trio se firma como um dos principais nomes da nova geração, com uma sonoridade autêntica e trajetória meteórica
Um ano atrás, Anchietx, Cupertino e Leo Guima colocaram no mundo o primeiro álbum d’Os Garotin. Intitulado “Os Garotin de São Gonçalo”, o projeto nasceu como um sonho coletivo, uma homenagem à cidade onde tudo começou, e um convite pra todo mundo dançar, sentir e se reconhecer nas histórias contadas ali. O disco rapidamente conquistou público e crítica com sua fusão única de groove, soul, samba e referências nostálgicas do pop nacional. Logo, entre muitos feitos que acompanharam o lançamento, foi nomeado como “Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa”, pelo Grammy Latino no mesmo ano, em 2024. Agora, o trio segue colhendo os frutos deste movimento e preparando novos capítulos de uma trajetória guiada por identidade, afeto e ousadia.
“Nossa história começou com o sonho de colocar São Gonçalo no mapa,” compartilham os integrantes. “Esse álbum é uma carta de amor para a nossa cidade – e vê-lo alcançar tanta gente, ganhar um Grammy e nos levar a palcos que só existiam nos nossos sonhos… é muito especial”, completam eles.
Lançado em 08 de maio de 2024, o álbum contou com a produção afiada de Julio Raposo, com participações de Uiliam Pimenta e Pepê Santos, ao longo de 12 faixas que traduzem a essência sonora do trio. Um dos momentos mais marcantes foi a chegada da canção “Nossa Resenha”, que traz a benção e participação especial de Caetano Veloso, em um encontro simbólico entre gerações. Menos de cinco meses após o lançamento, Os Garotin de São Gonçalo foi consagrado com o Grammy Latino, além de receber indicações nas categorias “Artista Revelação” e “Melhor Engenharia de Gravação”.
Desde o EP de estreia Os Garotin Session (2023), com faixas como “Zero a Cem” e “Pouco a Pouco”, o grupo vinha cultivando uma base fiel de ouvintes com um som que mistura emoção, balanço e identidade. Em pouco tempo, consolidaram-se como uma das atrações ao vivo mais quentes do país, com shows esgotados no Circo Voador (Rio de Janeiro), Casa Natura Musical (São Paulo) e Viaduto de Madureira (Rio de Janeiro), onde os ingressos se esgotaram em apenas 15 horas. No mesmo ano, a presença em festivais de peso como Doce Maravilha, Rock The Mountain, Festival Sarará e Zepelim ampliou ainda mais seu alcance, conectando Os Garotin a diferentes públicos e regiões do Brasil.
Agora, em 2025, o trio segue em ascensão, dividindo palco com nomes como Gilsons, Céu, Zeca Pagodinho e Alcione no “Love Love – A Festa”, além de movimentar o público no Festival ARVO em Florianópolis, ao lado de Liniker e outros grandes artistas da nova MPB. Com todo seu carisma junto a uma sonoridade ímpar, que resgata a música preta brasileira com frescor e originalidade, Os Garotin não estão apenas renovando o pop nacional – estão pavimentando um legado próprio, onde cultura preta, excelência musical e emoção caminham lado a lado.