Rohma e Letrux lançam o single “Kobra”, versão em português do hit italiano dos anos 80

“Quando escutei os primeiros segundos de “Que Estrago”, aquele groove sintético oitentista grudou na minha alma” diz ROHMA sobre a lembrança do primeiro contato com Letrux em 2017. O artista italiano radicado no Brasil há 24 anos, nunca imaginaria naquele momento que cinco anos depois estaria lançando um dueto com seu alter ego brasileiro.

Com lançamento marcado para 10 de junho, KOBRA'', produzido por Jonas Sá e Thiago Nassif, é o início do processo que irá culminar no disco@RROBOBOY” – que chega às plataformas digitais em 29 de julho distribuído pela Tratore -, além de ser o marco da mudança de nome artístico de Rohmanelli para ROHMA.

A versão original de KOBRA fez enorme sucesso na Europa, no início dos anos 80, na voz da diva Rettore, ícone pop e LGBTQIA+. A versão assinada por Franco Cava, que ROHMA e Letrux lançam agora, mantém a pegada pop, com referências oitentistas, mas com uma sonoridade mais contemporânea e até mais dançante, com timbres eletrônicos recheados de ritmo. Além de Jonas Sá (synths, synth bass, Rhodes, MPC e outros) e Thiago Nassif (MPC e guitarra) a música traz também o toque de Pedro Sá no baixo. A respeito da música, ROHMA diz:

“Não achei que poderia cantar essa música tão difícil com tanta mudança melódica. É uma canção icônica, com uma letra muito inteligente, cheia de duplo sentido… Logo pensei na Letrux, artista que mais admiro na cena contemporânea brasileira, precisava para essa música de uma voz feminina, do espírito carioca, punk, dance oitentista da Letícia… ela topou, amou, apesar de covid, distâncias, pandemia, conseguimos criar, gravar e finalizar essa música que tem uma energia única”

A escolha de Letrux foi certeira, visto que a estética 80 é uma de suas grandes inspirações, tão bem trabalhada, principalmente, no seu disco de estreia, Letrux em noite de climão:

“Quando ROHMA me chamou para essa releitura, fiquei bem excitada, porque sou gamada na Itália, adoro essa sonoridade, tudo me seduz muito e a produção musical da releitura que estamos fazendo ficou sensacional, uma baita homenagem, totalmente à altura. Foi muito divertido colocar a voz de um jeito super inédito pra mim, mais aguda, foi um desafio que eu amei fazer.” (Letrux)

A faixa será lançada com um clipe ousado, produzido por Francisco Salles Neto, todo realizado em computação gráfica, onde ROHMA e Letrux foram recriados digitalmente. O roteiro do clipe se desenrola em um metaverso onde ambos, saídos das profundezas do fogo e da água, são conclamados a libertar a Kobra arco-íris, capturada e trancafiada pela intolerância e pela crueldade.

A Kobra arco-íris do clipe já se conecta com a estrutura conceitual do disco. O nome do álbum (@RROBOBOY) é uma adaptação da saudação a Oxumarê orixá dos ciclos e dos movimentos, também representado pela cobra e pelo arco-íris.

Toda essa dualidade, que norteia todo o disco, está presente também na capa do single (foto de Ana Alexandrino e design de Leandro Felgueiras): homem e mulher, preto e branco, humano e animal.